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    A verdade não pode fica oculta

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    A verdade não pode fica oculta  Empty A verdade não pode fica oculta

    Mensagem por mensageiro da verdade Qua Out 10, 2012 9:03 pm


    O Padre Júlio J. Brustoloni, missionário redentorista, no seu livro História de Nossa Senhora da Conceição Aparecida — A Imagem, o Santuário e as Romarias - p. 115, após achar que a imagem é motivo de contradição para muitos crentes (protestantes, evangélicos, especialmente Pentecostais), diz: O mais grave não é negar o culto à imagem de Nossa Senhora Aparecida, mas sim não aceitar o papel de Maria no plano de salvação estabelecido por Deus. Eles aceitam que o seu Filho nasceu de uma mulher, Maria, mas não reconhecem o culto devido àquela Mulher que esmagou com sua descendência a cabeça do demônio, e que, por vontade de Deus, foi colocada em nosso caminho de salvação para interceder por nós.

    Com um único versículo da Bíblia, provavelmente muito conhecido pelo padre, sua teoria é desmontada: Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto (Mt 4.10b). Além do mais, não acreditamos que aquela imagem de barro, intitulada Nossa Senhora da Conceição Aparecida, seja um retrato de Maria, mãe do Senhor Jesus Cristo, conforme nos revela a Bíblia Sagrada.

    São declarações como as do padre Júlio J. Brustoloni, ou o espantoso livro de S. Afonso de Ligório "As Glórias de Maria", que transferem, sem a menor cerimônia, todos os atributos e honras que pertencem exclusiva-mente ao Senhor Jesus para Maria ou a tentativa malabarista da CNBB com o livreto "Com Maria, Rumo ao Novo Milênio" -uma forçosa tentativa de justificar o culto mariano, é que nos faz pronunciar, mostrando um outro caminho, aquele da Bíblia, sem retórica ou esforço, um caminho cândido, sereno e verdadeiro, com todo respeito e amor aos católicos ro­manos, que todo cristão deveria ter, apresentando-se firmes no tocante a sã doutrina (2 Tm 4.1-5).

    Trata-se de uma pequena imagem de barro, medindo 39 centímetros e pesando aproximadamente 4,5 kg, sem o manto e a coroa, que foram acrescentados1. As Anuas dos Padres Jesuítas de 15 de janeiro de 1 750, dizem que, aquela imagem foi moldada em barro, de cor azul escuro; é afamada por causa dos muitos milagres realizados2. Dr. Pedro de Oliveira Neto, que estudou a imagem, apresentando o resultado em 13 de abril de 1967, afirma, em contrapartida:

    A imagem encontrada pelos pesca-dores junto ao Porto de ltaguaçu, e que hoje se venera na Basílica Nacional, é de barro cinza claro, como constatei, barro que se vê claramente em recente esfola-dura no cabelo3. A mesma conclusão chegaram os artistas do MASP — Museu de Artes de São Paulo - em 1978, declarando:

    Constatamos pelos fragmentos da Imagem em terracota, que ela é da primeira meta­de do século XV!!, de artista seguramente paulista, tanto pela cor como pela qualidade do barro empregado e, também, pela própria feitura da escultura (4). Essa pequena imagem feita de barro representa Maria para o catolicismo romano.

    Segundo o Dr. Pedro de Oliveira Neto, a imagem de barro foi feita por um discípulo do Frei Agostinho da Piedade: A Imagem de Nossa Senhora Aparecida é paulista, de arte erudita, feita provavelmente na primei­ra metade de 1600, por discípulo, mas não pelo próprio mestre, do beneditino Frei Agostinho da Piedade. Os estudiosos, observando o estilo da imagem, concluíram que o autor da imagem foi o Frei Agostinho de Jesus, sendo provavelmente esculpida em 1650, no mosteiro beneditino de Santana de Parnaíba, SP (5).

    Apresentaremos algumas hipóteses razoáveis, embora nunca tenhamos a certeza do fato. Nossa análise levará em consideração apenas as possibilidades culturais, religiosas e históricas. O livro de Gilberto Aparecido Angelozzi, Aparecida a Senhora dos Esquecidos, Ed Vozes; Capítulo III — p. 55-66, expõe alguns possíveis motivos sobre o assunto em questão.

    Partindo do princípio de que realmente os pescadores acharam a imagem da Conceição Aparecida no rio, podemos então desenvolver as seguintes idéias:

    A teoria de que a imagem foi trazida pelos colonizadores brancos

    • Por famílias que se instalaram no vale do Paraíba;

    pelos bandeirantes, pois eles carregavam imagens de Maria por onde quer que passas­sem;

    • pelos missionários carmelitas, franciscanos e jesuítas que passaram por aquela região;

    por algum comerciante ou vendedor ambulante e ter sido quebrada em sua bagagem;

    poderia fazer parte de um oratório familiar e, ao ter sido quebrado o pescoço da imagem, ter sido lançada ao rio.

    A teoria de que a imagem foi lançada no rio por escravos negros

    Algum escravo negro, devido ao sincretismo religioso, poderia associar a imagem à de algum orixá, especialmente aos que estão associados às águas;

    poderia ter lançado a imagem nas águas como um oferecimento a algum orixá, fazendo pedidos relacionados à saúde: engravidar, gravidez de risco, proteção à criança etc;

    poderia ter sido lançado nas águas para se obter riquezas ,ouro, dinheiro, pedras preciosas etc.

    A teoria das lendas indígenas

    Uma lenda indígena relata que eles criam na grande cobra que habitava nos rios a Cobra Norato. Durante o dia era uma terrível cobra e à noite era um jovem que dançava com as moças. Algum padre teria lançado a imagem para proteger os índios;

    Outra lenda diz que, na cidade de Jacareí, apareceu uma grande cobra e alguém a enfrentou lançando a imagem da Imaculada Conceição ao rio, fazendo com que a cobra fugisse. A teoria oficial da Igreja Católica Romana

    O catolicismo romano possui duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (1 Livro do Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma (Annuae Litterae Provinciae Brasilíanae, anni 1748 et 1749)6.

    A narrativa diz basicamente que, no ano de 1719, os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso lançavam suas redes no Porto de José Corrêa Leite, prosseguindo até o Porto de ltaguassu. Lançando João Alves a sua rede de rastro neste porto, tirou o corpo da Senhora, sem cabeça. Lançando mais abaixo outra vez a rede, conseguiu trazer a cabeça da mesma Senhora. Não tinham até aquele momento apanhado peixe algum. A partir de então, fizeram uma copiosa pescaria que encheu as canoas de peixes. Após esse milagre, surgiram outros relacionados à imagem.

    A explicação do Dr. Aníbal Pereira dos Reis

    Segundo o Dr. Aníbal Pereira dos Reis ex-sacerdote, ordenado em 1949, formado em Teologia e Ciências Jurídicas pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo, em seu livro A Senhora Aparecida, Edições Caminho de Damasco Ltda, SP, 1988; trata-se de uma grande armação do padre José Alves Vilela , pároco da matriz local. Segundo suas investigações, foi o padre José Alves Vilela quem colocou a imagem no rio e iniciou planejadamente a divulgação dos supostos milagres, além de estar manipulando todo tempo a imagem e divulgando seus supostos milagres.

    Pequena cronologia da Imagem

    1717— Pescadores apanharam no rio a Imagem da Conceição Aparecida

    1745-1903 — A festa principal da Conceição Aparecida é celebrada em 08 de dezembro;

    1888 — No dia 06 de novembro, a princesa Isabel visita pela segunda vez a basílica e deixa como ex-voto uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis;

    1929 — Celebração dos 25 anos da Coroação de Maria em um Congresso Mariano;

    1930— No dia 16 de julho, o Papa Pio XI assina o decreto, declarando Conceição Aparecida a Padroeira do Brasil;

    1931 — No dia 31 de maio, a imagem de barro da Conceição Aparecida é declarada, oficialmente, na Capital Federal a Padroeira do Brasil. Getúlio Dornelles Vargas, era o presidente naquela época.

    Segundo o padre Júlio J. Brusto­loni, Na Esplanada do Castelo, outra multidão aguardava a chegada da Imagem Milagrosa. No grande estrado, junto do altar da Padroeira, encontravam-se o Presidente da Re­pública, Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Ministros de Estado, membros do Corpo Diplomático credenciados junto do nosso governo,

    e outras autoridades civis, militares e eclesiásticas. O Sr. Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masella, estava ao lado do Presidente e sua família. Na Esplanada, a Imagem percorreu as diversas quadras para que o povo pudesse vê-la de perto, e, ao chegar ao altar, Dom Leme deu-a a beijar ao Presidente e sua família. Um silêncio profundo invadiu a Esplanada, quando a Imagem foi colocada no altar. Após o discurso de saudação, Dom Leme iniciou o solene ato da proclamação de Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil7. Segundo relata o padre Júlio, após a cerimônia, o povo católico romano gritou: Senhora Aparecida, o Brasil é vosso! Rainha do Brasil, abençoai a nossa gente. Paz ao nosso povo! Salvação para a nossa Pá­tria! Senhora Aparecida, o Brasil vos ama, o Brasil em vós confia! Senhora Aparecida, o Brasil vos aclama, Salve Rainha!8

    O QUE É IDOLATRIA

    Vejamos algumas definições: Ídolo. S.m. 1. Estátua ou simples objeto cultuado como deus ou deusa, 2. Objeto no qual se julga habitar um espírito, e por isso venerado. 3. Fig. Pessoa a quem se tributa respeito ou afeto excessivo. Idólatra. Adj. 2 g. 1. Respeitante à, ou próprio da idolatria. 2. Que adora ídolos. 3. Idolátrico (2). * s. 2 g. 4. Pessoa que adora ídolos; Idolatrar. V t. d. 1. Prestar idolatria (1) a; amar com idolatria (1); adorar, venerar. 2. Amar com idolatria (2), com excesso, cegamente. Int. 3. adorar ídolos; praticar a idolatria (1). Idolatria. SE. 1. Culto prestado a ídolos. 2. Amor ou paixão exa­gerada, excessiva9. Idolatria- 1. Essa palavra vem do grego, eídolon, ídolo, e latreúein, adorar. Esse termo refere-se à adoração ou veneração a ídolos ou imagens, quando usado em seu sentido primário. Porém, em um sentido mais lato, pode indicar veneração ou adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição, ambição etc, que tome o lugar de Deus, ou que lhe diminua a honra que lhe devemos ( 10).

    O culto à imagem esculpida, deuses de fundição, imagem de escultura, estátua, figura de pedra, imagens sagradas ou ídolos é idolatria e profanam a ordem divina.

    Não farás para ti imagens esculpidas, nem qualquer imagem do que existe no alto dos céus, ou do que existe embaixo, na terra, ou do que existe nas águas, por debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto (Ex 20.4)

    Não vos voltareis para os ídolos, nem fareis para vós deuses de fundição. Eu sou o Senhor vosso Deus (Lv 19.4)

    Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem de escultura nem estátua, nem poreis figura de pedra na vossa terra para inclinar-vos diante dela. Eu sou o Senhor vos­soDeus (Lv26.1)

    Confundidos sejam todos os que adoram imagens de esculturas, que se gloriam de ído­los inúteis... (SI 9 7.7)

    Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não fa­lam, têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem, têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam, têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua gar­ganta; Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam. (SI .115.4-9 e 135.15-18)

    A tua terra está cheia de ídolos, inclina­ram-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos. Pelo que o homem será abatido, e a humanidade humilhada; não lhes perdoes! (Is 2.8-9)

    ... Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás (Mt 4.11; Lc 4.Cool

    O principal de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor! Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças (Mc .12.29-30; Mt 22.37).

    Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e impor­ta que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo.4.23-24)

    Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em si mesmo vendo a cidade tão entregue à idolatria (At 1 7.16)

    Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus (1 Co 6.10-11; Ef5.5)

    Não vos façais idólatras, como alguns deles; como está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar (1 Co 10.7).

    E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois santuários do Deus vivente... (2 Co 12.2)

    As obras da carne são conhecidas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (GI 5.5)

    Filhinhos, guardai-vos dos ídolos(1 Jo5.21)

    * Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda mor­te (Ap 21.Cool

    Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira (Ap. 22.1 5). Deus proibiu ao seu povo a confecção e o culto a imagens, estátuas etc, visto que os povos pagãos atribuíam a esses artefatos de barro, madeira ou outro material corruptível, um caráter religioso. Acreditavam, além do mais, que a divindade se fazia presente por meio dessa prática. O Deus Todo-Poderoso ensinou seu povo a não cultuar imagens. Sua palavra era tão poderosa no coração do seu povo, que, embora muitos homens santos, profetas e sacerdotes, homens exemplares, com todas as virtudes para serem canonizados (os heróis da Bíblia), não foram pretextos para serem adorados ou cultuados, nem fizeram suas imagens e nem lhes prestaram culto. Deus proibiu seu povo de fabricar imagens de escultura, de fundir imagens para cultuá-las (Ex 20.23 e 34.1 7).

    Algumas imagens que Deus mandou fazer não tinham por objetivo elevar a piedade de Israel e nem ser­viam de modelo para reflexão ou conduta. Eram apenas símbolos decorativos e representativos. Deus mandou fazer a Arca da Aliança; mandou fazer figuras de querubins no Tabernáculo e no Templo, entre outros utensílios (1 Rs 6.23-29; 1 Cr 22.8-1 3; 1 Rs 7.23-26) , além de outros ornamentos (1 Rs 7.23-28). Essas figuras, porém, jamais foram adoradas ou veneradas, ou vistas como objeto de culto. Se os filhos de Israel tivessem adorado, cultuado ou venerado esses objetos, sem dúvida, Deus mandaria destruí-los. Foi isso o que aconteceu com a serpente de bronze, levantada por Moisés no deserto, quando se tornou objeto de culto (2 Rs 18.4).

    Quando analisamos esta questão na história da nação de Israel, o povo que recebeu os mandamentos de Deus e a preocupação dos judeus religiosos em manter-se fiéis, podemos entender que, apesar do Antigo Testamento proibir a confecção de imagens relativamente, no entanto a adoração ou culto a imagens era absolutamente proibido: Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto (Ex 20.4b).

    Em algumas sinagogas do século III e até hoje encontramos pinturas de heróis da fé em seus vitrais etc, jamais, entretanto, veremos judeus orando, cultuando ou invocando Moisés, Abraão ou Ezequiel.

    Não encontramos argumento algum que justifique o culto, veneração ou a fabricação de imagens no Novo Testamento.

    • A Bíblia mostra que Paulo sofria por ver o povo entregue a idolatria: Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria (At 1 7.1 6).

    • Paulo foi atacado pelos artífices, ourives e comerciantes de imagens: Certo ourives, por nome Demétrio, que fazia de prata miniaturas do templo de Diana, dava não pouco lucro aos artífices. Eles os ajuntou, bem como os oficiais de obras semelhantes, e disse: Senhores, vós bem sabeis que desta indústria vem nossa prosperidade. E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que fazem com as mãos. Não somente há perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram. Ouvindo isto, encheram-se de ira, e clamaram: Grande é a Diana dos efésios! (Atos 19.24-28)

    O culto aos santos só começa a partir de cem anos, aproximadamente, depois da mor­te de Jesus, com uma tímida veneração aos mártires11. A primeira oração dirigida expressamente à Mãe de Deus é a invocação Sub tuum praesidium, formulada no fim do século III ou mais provavelmente no início do 1V12. Não podemos dizer que a veneração dos santos — e muito menos a da Mãe de Cristo — faça parte do patrimônio original13. Se o culto aos santos e a Maria fosse correto, João, que escreveu o último evangelho, aproximadamente no ano 100 d.C. , certamente falaria sobre o assunto e incentivaria tal prática. Ele, porém, nos adverte: Filhinhos, guardai-vos dos ídolos (1 Jo 5.21). Na luta para justificar o culto às imagens, bem como seu uso nas Igrejas, os católicos apresentam a teoria da pedagogia divina.

    D. Estevão Bettencourt resume assim a teoria: . . .0s cristãos foram percebendo que a proibição de fazer imagens no Antigo Testamento tinha o mesmo papel de pedagogo (condutor de crianças destinado a cumprir as suas funções e retirar-se) que a Lei de Moisés em geral tinha junto ao povo de Israel. Por isto, o uso das imagens foi-se implantando. As gerações cristãs compreenderam que, segundo o método da pedagogia divina, atualizada na Encarnação, deveriam procurar subir ao Invisível passando pelo visível que Cristo apresentou aos homens; a meditação das fases da vida de Jesus e a representação artística das mesmas se tornaram recursos com que o povo fiel procurou aproximarse do Filho de Deus14. Assim criaram a idéia de que, nas igrejas as imagens torna­ram-se a Bíblia dos iletrados, dos simples e das crianças, exercendo função pedagógica de grande alcance. E o que notam alguns escritores cristãos antigos: O desenho mudo sabe falar sobre as paredes das igrejas e ajuda grandemente (S. Gregório de Nissa, Panegírico de S. Teodoro, PG 46,73 7d). O que a Bíblia é para os que sabem ler, a imagem o é para os iletrados (São João Damasceno,De imaginibus 1 1 7 PG 94, 1 248c)5 Levando-se em consideração que um dos objetivos da Igreja Católica Romana é ensinar a Bíblia ao povo através das imagens, especialmente aos menos alfabetizados, surge-nos algumas perguntas: Por que se faz culto a elas, se o objetivo é ensinar a Bíblia? Por que após passar dezenas de anos, com milhares de católicos alfabetizados, ainda insistem em cultuar imagem? Se realmente a imagem fosse o livro daqueles que não sabem ler, por que os católicos alfabetizados são tão devotos e apegados às imagens? Será que podemos desobedecer a Bíblia para superar uma deficiência de entendimento? Onde está a base bíblica para esta Teoria da Pedagogia Divina? Será que a encarnação do verbo poderia servir de base para se fazer imagens dos santos e cultuá-los?

    A Igreja Católica Romana apresenta basicamente duas fontes para justificar o culto às imagens: a tradição e as opiniões de seus líderes. Em resumo: opinião dos homens. Citam a Bíblia quando existe alguma possibilidade de apoio às suas doutrinas. Esquecem o ensino do famoso clérigo católico romano, Padre Vieira: As palavras de Deus prega­das no sentido em que Deus as disse, são palavras de Deus; mas pregadas no sentido em que nos queremos, não são palavras de Deus, antes podem ser palavras do demônio16. A Palavra de Deus condena o culto às imagens.

    Os argumentos do catolicismo romano a favor do culto às imagens fazem-nos lembrar de um rei na Bíblia, chamado Saul, que quis agra­dar a Deus com sua opinião, mesmo contrariando frontalmente a Palavra de Deus (1 Sm 15.1-23). O catolicismo romano, de modo semelhante, contrariando a Bíblia, entende que a imagem é o livro daqueles que não sabem ler. O rei Saul, achava que oferecer sacrifícios era melhor, mais lógico, mais correto, mais racional. Acreditava que estava prestando um grande serviço a Deus (1 Sm 15.20-21). Deus, no entanto, o reprovou, dizendo: Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à sua palavra? Obedecer é melhor do que sacrificar, e atender melhor é do que a gordura de carneiros (1 Sm15.22). Deus proíbe terminantemente o culto a ídolos e imagens (Ex 20.1 -6; Lv 26.1; Nm 33.52; Dt.27.15; 2 Rs .21.11; Sl115.3-9; 135.15-18; 1s2.18; 41.29; Ez 8.9-12; Mt4.1 1; At 15.20; 21.25; 2 Co 6.16).

    O catolicismo romano ensina o culto à imagem inventando uma teoria, contrária à Bíblia e insiste em dizer que está fazendo isso para ajudar a obra de Deus. Ainda que Saul pensas­se estar prestando um serviço a Deus, como fazem aqueles que prestam culto à imagem da Conceição Aparecida, seu ato foi uma desobediência à Palavra de Deus, e isso é considerado rebelião (1 Sm 15.21-26).A Bíblia diz: rebelião é como pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Por­quanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou... (1 Sm 1 5.2 3).

    Prezado leitor, o culto às imagens será sempre uma abominação a Deus. E a marca e a continuidade do paganismo. Cristianismo é a fé exclusiva na obra do Senhor Jesus (Jo.3.1 6; Rm5.8; Ef2.8-9;1 Tm2.5;Tt2.11).E adoração exclusiva a Deus: .. Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás (Mt 4.11; Lc 4.Cool. O principal de todos os mandamentos é Ouve, á Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor! Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças (Mc 1 2.29-3Q~ Mt 92 37). Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23-24).



    A Dificuldade do Catolicismo Romano para justificar essa Teoria.

    Se os católicos romanos se limitassem a exaltar os heróis da fé, e a propô-los como modelo a ser seguido, não haveria nenhum problema. Assim agem também os cristãos genuínos.

    Infelizmente, não é isso que acontece. Por mais que o líderes católicos romanos se esforcem em suas infindáveis apologias ou explicações, elas não passam de tentativas vãs e superficiais. Exemplo dessa tentativa é a teoria de três tipos de devoção: a dulia, a hiperdulia e a latria. Perguntamos: qual a diferença que pode haver entre a dulia e a hiperdulia? Qual a diferença das duas com a latria? A verdade é que os três termos se confundem. Os dois termos (dulia e hiperdulia) podem estar envolvidos com a latria e tudo se torna uma distinção que não distingue coisa alguma. As pessoas que se prostram diante de uma imagem da Conceição Aparecida, ou de São João, ou de São Sebastião ou de Jesus sabem que estão cultuando em níveis diferentes? Para elas não seria tudo a mesma coisa?

    Imagine um católico romano bem instruí­do que vai para o culto. Primeiramente ele pretende cultuar São João. Dobra então seus joelhos diante da imagem de São João e pratica a dulia. Depois, irá prestar culto a Maria, deixando, nesse momento, de praticar a dulia e passando a praticar a hiperdulia. Finalmente, com intenção de cultuar a Deus, ele começa a praticar a latria.

    Não acreditamos que o povo católico ro­mano saiba diferenciar a dulia, a hiperdulia e a latria, e mesmo que soubesse diferenciá-las, dificilmente conseguiria respeitar os limites de cada uma.

    Qual é a diferença?

    Adoração e Veneração. Há diferença entre adorar e prestar culto? Se prostrar-se diante de um ser, dirigir-lhe orações e ações de graça, fazer-lhe pedidos, cantar-lhe hinos de louvor não for adoração, fica difícil saber o que o catolicismo romano entende por adoração. Chamar isso de veneração é subestimar a inteligência humana.

    Culto aos santos. Analisando essas práticas católicas à luz da Bíblia e da história, fica claro que são práticas pagãs. O papa Bonifácio IV, em 610, celebrou pela primeira vez a festa a todos os santos e substituiu o panteão romano (templo pagão dedicado a todos os deuses) por um templo cristão para que as relíquias dos santos fossem ali colocadas, inclusive Maria. Dessa forma o culto aos santos e a Maria17 substituiu o culto aos deuses e as deusas do paganismo.

    Maria é deusa para os católicos? Os católicos manifestam um sentimento de profunda tristeza quando afirmamos que Maria é reconhecida como deusa no catolicismo. Dizem que não estamos sendo honestos com essa declaração, mas os fatos falam por si mesmos.O livro Glórias de Maria, publicado em mais de 80 línguas, da autoria de Afonso Maria de Ligório, canoniza­do pelo Papa, atribui à Maria toda a honra e toda a glória que a Bíblia confere ao Senhor Jesus Cristo. Chama Maria de onipotente, além de mencionar outros atributos divinos:

    Sois onipotente, á Maria, visto que vosso Filho quer vos honrar, fazendo sem demora tudo quanto vós quereis18. .Os pecadores só por intercessão de Maria obtém o per­dão19..., O mãe de Deus vossa proteção traz a imortalidade; vossa intercessão, a vida20. Em vós, Senhora, tendo colocado toda a minha esperança e de vós espero minha salvação, . . . Maria é toda a esperança de nossa salvação, acolhei-nos sob a vossa proteção se salvos nos quereis ver; pois só por vosso intermédio esperamos a salvação21.

    Os querubins. A passagem bíblica dos querubins do propiciatório da arca da aliança (Êx 25.18-20), advogada pelos teólogos católicos romanos, não se re­veste de sustentação alguma, pois não existe na Bíblia uma passagem sequer em que um judeu esteja dirigindo suas orações aos querubins, ou depositando sua fé neles, ou lhes pagando promessas. Esse propiciatório era a figura da redenção em Cristo (Hb 9.5-9). A Bíblia condena terminantemente o uso de imagem de escultura como meio de cultuar a Deus (Êx 20.4, 5; Dt 5.8,

    9). O culto aos santos e a adoração à Maria, à luz da Bíblia, não apresentam o catolicismo romano como religião cristã, mas como idolatria (1 Jo 5.21). Jesus disse:

    Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (M t 4.10). O anjo disse a João: Adora somente a Deus (Ap .19.10; 22.9). Pedro recusou ser adorado por Cornélio (At.10.25,26).

    Embora a Igreja Católica Apostólica Romana tenha declarado que a imagem de barro da Conceição Aparecida seja a Padroeira e Senhora da República Federativa do Brasil, consagrando o dia 12 de outubro a esse culto estranho às Escrituras Sagradas, os cristãos evangélicos, alicerçados na autoridade da Bíblia Sagra­da, declaram como Paulo: E toda língua confesse que JESUS CRISTO E O SENHOR, para glória de Deus Pai(Fl 2.11).


    Pasmem e eles ainda fala em veneração vc sabe qual a diferença ?

    No texto ja diz mas vale a pena lembrar d novo


    Qual é a diferença?

    Adoração e Veneração. Há diferença entre adorar e prestar culto? Se prostrar-se diante de um ser, dirigir-lhe orações e ações de graça, fazer-lhe pedidos, cantar-lhe hinos de louvor não for adoração, fica difícil saber o que o catolicismo romano entende por adoração. Chamar isso de veneração é subestimar a inteligência humana.

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    A verdade não pode fica oculta  Empty Re: A verdade não pode fica oculta

    Mensagem por mensageiro da verdade Qua Out 10, 2012 9:08 pm

    12 de outrubro esta bem ai e vc vai nessa furada tambem ????

    Filhinhos, guardai-vos dos ídolos(1 Jo5.21)

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    A verdade não pode fica oculta  Empty Re: A verdade não pode fica oculta

    Mensagem por Assuero Qua Out 10, 2012 9:31 pm

    Parabéns Mensageiro,pelo post!
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    A verdade não pode fica oculta  Empty Re: A verdade não pode fica oculta

    Mensagem por M.Rogério Qui Out 11, 2012 12:05 am

    Boa matéria
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    A verdade não pode fica oculta  Empty Re: A verdade não pode fica oculta

    Mensagem por Paulo Cezar Sex Out 12, 2012 4:49 pm

    Ótima matéria... Amem!!!!

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    Mensagem por rasabino Sex Out 19, 2012 7:18 pm

    Graça e Paz Mensageiro!

    Li sua matéria, e gostaria de abrir um pouquinho mais este leque da "idolatria".

    Por muitos anos estive convencido que um "idólatra" é um ente, descendente de Adão, que ousou acreditar que uma divindade (alguém não desta natureza-mundo) pudesse habitar e se relacionar com ele por meio de uma escultura. Px. Os deuses da antiguidade que vinham do "além" para habitar uma "casa", ou um santuário, ou mesmo um artifício esculpido.

    Mas a "idolatria" ou o desejo de adorar, começa antes que a divindade seja escolhida ou conceituada. Ela nunca se manifesta de fora para dentro e sim de dentro para fora. Sendo assim Paulo nos ensina:

    I Corintios 8:1-2
    1 - ORA, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
    2 - E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.

    É como está no artigo. Todos temos "ciência" (conhecimento) acerca dos ídolos e dos sacrifícios (orações) dedicados a eles. Mas esta "ciência", isso em nós é só inchaço! Para nada serve! Vira soberba e jactância!

    Então ele vem e diz, que se alguém cuida saber de alguma coisa, no sentido do que o artigo quer transmitir, ainda não sabe como convém saber!

    Vou deixar vcs meditarem um pouco sobre o que postei, outra hora voltarei neste tópico!



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    Mensagem por rasabino Qua Out 24, 2012 6:12 am

    Há muito tempo, tenho observado que muitos de nós cristãos, oriundos do antigo segmento do Cristianismo denominado Catolicismo Romano, acreditam que deixaram de ser idólatras porque se desfizeram e destruíram, jogaram fora, as imagens de fundição, os artífices em gesso, madeira ou pedra, que trouxesse a imagem daquilo que é deste universo visível, qual seja, figuras de animais irracionais, do céu, da terra e do mar, bem como a figura de um ser humano que existiu dentre nós, para se “adorar”.
    Isto se deve ao fato, de que no AT, o conceito que se estabeleceu por raciocínio lógico seria este:
    Êxodo 20:3-5
    3 - Não terás outros deuses diante de mim.
    4 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
    5 - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
    Alguns de nós, nascidos em lares não oriundos do Catolicismo Romano, se jactam em dizer que não são idólatras, porque não trazem em seus cultos ou ambientes familiares, aquilo que se convencionou chamar de “ídolo ou deuses”, estabelecendo assim uma profunda barreira de relacionamento entre estes dois segmentos do Cristianismo. E esta barreira tem sido, até os dias de hoje, um forte poder de julgamento para condenar os descendentes do Cristianismo romano ao lago de fogo e enxofre.
    Pois bem, isto posto, o que vamos ministrar aqui, é como e por quê, alguém se torna idólatra, e fazermos uma verificação, se de fato existe alguma diferença entre estes dois segmentos do Cristianismo no quesito idolatria.
    Vamos para uma porção do texto de Paulo a igreja em Corinto, uma cidade com aproximadamente doze templos pagãos:
    I Corintios 8:1-7
    1 - ORA, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
    2 - E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
    3 - Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
    4 - Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.
    5 - Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
    6 - Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
    7 - Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada.
    Paulo havia acabado de fazer um discurso acerca do casamento, e todos nós, após nos casarmos, nossas preocupações são mais visíveis acerca da provisão e da proteção. Em seguida ele introduz o assunto dos ídolos, e dos sacrifícios aos ídolos, e ele diz: “... No tocando a este assunto, todos temos ciência (conhecimento), porém o conhecimento, o saber (ciência) incha, ou seja, não produzirá nada em nós se ela não exercer em nosso entendimento e ações uma transformação. É como se ele estivesse dizendo: Vocês tem conhecimento de que isto existe e é praticado por muitos, mas e vocês, sabem discernir espiritualmente o que de fato leva um ser humano se tornar um idólatra? E ele conclui esta parte dizendo, que o conhecimento (ciência) incha, mas o amor edifica. Este é o ponto que difere o idólatra daquele que de fato não é! Amor!
    Quando Deus estabeleceu as Leis para Moisés, elas trariam para o povo de Israel o que significa Amar. Através das Leis, o povo receberia um pedagôgo, um professor para lhes ensinar a amar a Deus e aprenderem, por meio das Leis, e a amarem entre si. Porém, o que a Lei gerou dentro deles não foi amor, mas um ritual, um cerimonial de obrigações pesadíssimas para serem observadas e cumpridas, sob pena de maldições e castigos, que iam de penas leves de trabalho ou restituições, até a execução do transgressor conforme o mandamento transgredido.
    Vamos então para a exposição de Paulo, nos fazendo entender como nasce um idólatra:
    I Corintios 10:1-7
    1 - ORA, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar.
    2 - E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
    3 - E todos comeram de uma mesma comida espiritual,
    4 - E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
    5 - Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto.
    6 - E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
    7 - Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar.
    Seguindo o raciocínio de Paulo, ele nos informa o caminho para que a idolatria se instale. Ouça que ele começa por um fenômeno da natureza (nuvem) que ia adiante do povo, como algo para conduzi-los pelo caminho durante o dia, e também se transformava em uma coluna de fogo para iluminar e os proteger nas noites geladas do deserto. Disse que além de “guiá-los”, Deus também os alimentou com pão (maná) e água que saía da pedra pederneira (uma pedra -ferro- com a qual se pode atritar e fazer surgir faísca). Disse também que ao saírem do Egito, todos foram sepultados (batizados), ou seja, fez de um modo figurado, que o povo se esquecesse do todo seu passado, cultural, social e político, pois ao passarem pelo Mar Vermelho, todo entendimento acerca de se edificar uma cidade ou uma nação iria mudar radicalmente.
    Então surgem os versículos 5 e 6:
    5 - Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto.
    6 - E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
    O processo para que a idolatria se instale em nossos corações começa e se fundamenta em cobiça! Ninguém é idólatra sem primeiro estabelecer uma cobiça! A cobiça é o motor de força para todo idolatra caminhar na existência. Ao tirarmos do coração a cobiça, automaticamente extingue-se a idolatria, pois uma só existe em função da outra. Assim, é possível termos pessoas que tenham alguma imagem de ídolos em sua casas e não serem idólatras em seus corações, bem como não possuírem nenhuma destas imagens e ser um idólatra obsessivo.
    O elemento que define estes dois estados é a presença ou não de cobiça!
    Êxodo 32:1-7
    1 - MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
    2 - E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos.
    3 - Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão.
    4 - E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
    5 - E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao SENHOR.
    6 - E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar.
    7 - Então disse o SENHOR a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido.
    Para o povo de Israel, Moisés era o “guia”, Moisés era o meio para alcançar a provisão, Moisés era o homem que os defendia e os protegia de outras nações, e ainda que Moisés nunca tivesse feito algo que desse a entender isto ao povo, até no tempo em que Jesus se manifestou em carne, tudo o que povo dizia e falava acerca do passado era fundamento em “Moisés”. Mas quando no deserto, desapareceu da vista do povo, esta figura humana, que mediava ”proteção e provisão” entre o povo e a divindade, o que se instalou? Cobiça!
    Eles sabiam que a “proteção e a provisão” de fato, não estava em Moisés, mas o viam como um mediador” que era fundamental para a sobrevivência deles. Assim que a cobiça se instalou o que eles pedem? “faze-nos deuses, que vão adiante de nós”.
    Em nenhum momento eles perceberam que quem os estava mediando o tempo todo era Cristo e não Moisés. Moisés era apenas uma figura arquetípica, mas eles o viam como um que pudesse de fato fazer a mediação perfeita entre homens e as “divindades”.
    O que decorreu disto foi materializar o que já havia sido instalado no coração, qual seja, a idolatria.
    Porém a revelação que Paulo nos traz é mais chocante do que temos falado até o presente momento. Paulo nos informa que apenas “alguns” deles se fizeram idólatras. Apesar de dançarem todos perante o ídolo, apesar de festejam todos perante Deus (O Senhor) com seus novos “mediadores”, nem em todos havia se instalado a idolatria, e a razão é simples. Em muitos corações não havia cobiça, e, portanto, a idolatria não se instalou.
    Ouçam o Paulo nos escreve a seguir:
    I Corintios 10:12-14
    12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.
    13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
    14 - Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
    Amado, é muito mais sutil o processo de instalação da idolatria em nossos corações do que você possa imaginar. É mais fácil acreditarmos que idólatras são aqueles que ainda fazem de seus ídolos (imagens de esculturas) visíveis e palpáveis, seus mediadores entre eles e Deus, do que nós, achando estarmos em pé, não sucumbirmos em nossos corações em idolatrias das mais perversas.
    Paulo diz: “Não veio sobre vós tentação, senão humana”. A tentação da cobiça em nós é a mais comum, a mais humana e frequente em todo tempo em que vivemos. Somos cobiçosos por natureza, mas a cobiça não pode tomar o lugar do amor que de Deus foi derramado sobre nós. Ela não pode exceder o cuidado que Deus tem com nossas vidas. Ela não pode se tornar superior aquilo que seja necessário à vida, do contrário, faremos de Jesus um ídolo, e de Deus uma “divindade” pronta para a satisfação das nossas cobiças, e nosso estado atual se tornará pior do que o anterior.
    Irmão, quantas coisas nós temos cobiçado, e estas cobiças, tem se tornado motivo de sacrifícios (jejuns) e orações diante de Deus. Coisas que na verdade, a exemplo do povo de Israel no deserto, nenhuma necessidade tem, mas porque cobiçamos as coisas alheias (dos Egípcios), pedimos ao “ídolo jesus” que interceda por nós diante do deus pagão (mamom). Quem será que está nos atendendo em nossas cobiças? (Leia 1 cor. 10:20). Toda oração de cobiça é respondida por demônios!
    Já afirmei, temos necessidades à vida, e já temos sido atendidos pelo amor de Deus nestas necessidades. Mas o que acontece muitas vezes?
    Temos um carro, mas vimos um irmão com um modelo mais “bonito” ou mais “moderno” e cobiçamos a beleza e a modernidade daquele carro para nossa vidas. Temos uma casa, temos uma esposa, temos um trabalho, temos um salário, temos um celular, temos... temos... e nada tem nos faltado, mas nossas cobiças não dão conta de serem atendidas, e por isso nos tornamos idólatras! Aquele que cuida estar em pé, vigie, domine sobre a sua cobiça, domine sobre o teu pecado. O que for necessário a sua vida, o Senhor lhe proverá, na hora dEle, do jeito dEle, na medida dEle porque ele nos ama. Aprenda a ser suprido no amor de Deus que nos edifica, e não a morrer na cobiça que nos faz tornar idólatras insaciáveis! É muito sutil, vigie!
    Que o Senhor tenha misericórdia de nós!

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