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    REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES‏

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    REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES‏ Empty REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES‏

    Mensagem por Paulo Cezar Sex Jan 11, 2013 7:41 pm

    PREMIADA PELA UNESCO, _Clarice Zeitel Vianna Silva, 26_, ESTUDANTE

    QUE TERMINA FACULDADE DE DIREITO DA UFRJ EM JULHO, CONCORREU COM
    OUTROS 50 MIL ESTUDANTES UNIVERSITáRIOS. ELA ACABA DE VOLTAR DE
    PARIS, ONDE RECEBEU UM PRêMIO DA ORGANIZAçãO DAS NAçõES UNIDAS
    PARA A EDUCAçãO, A CIêNCIA E A CULTURA (UNESCO) POR UMA REDAçãO
    SOBRE _\'COMO VENCER A POBREZA E A DESIGUALDADE.\'_ A REDAçãO DE
    _CLARICE_ INTITULADA _\'PáTRIA MADRASTA VIL\',_ FOI INCLUíDA NUM
    LIVRO, COM OUTROS CEM TEXTOS SELECIONADOS NO CONCURSO. A
    PUBLICAçãO ESTá DISPONíVEL NO SITE DA Biblioteca Virtual da
    UNESCO.

    PÁTRIA MADRASTA VIL


    Onde já se viu tanto excesso de falta?
    Abundância de inexistência...
    Exagero de escassez...
    Contraditórios?
    Então aí está!
    O novo nome do nosso país!
    Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
    Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a
    abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez
    de responsabilidade.
    O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e
    friamente sistematizada - de contradições.
    Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu
    digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
    Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para
    madrasta vil.
    A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira.'
    Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado
    uma bela formação básica.
    E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se
    soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome.
    Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.
    Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do
    problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela
    sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la
    aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha,
    acorrentada pela minha voz-nada-ativa.
    A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar
    liberdade e esta, por fim, igualdade.
    Uma segue a outra...
    Sem nenhuma contradição!
    É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais,
    revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado;
    mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
    A mudança que nada muda é só mais uma contradição.
    Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a
    pescar.
    E a educação libertadora entra aí.
    O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem
    direito.
    Não aprendeu o que é ser cidadão.
    Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da
    igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo
    burocrático do Estado não modificam a estrutura.
    As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na
    pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só
    serve mesmo para aliviar nossa culpa)...
    Mas estão elas preparadas para isso?
    Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita
    de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus
    efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
    Afinal, de que serve um governo que não administra?
    De que serve uma mãe que não afaga?
    E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
    Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado,
    justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem
    egoísmo.
    Cada um por todos.
    Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
    Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
    Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
    Ser tratado como cidadão ou excluído?
    Como gente... Ou como bicho?



    Clarice Zeitel Vianna Silva



    Isaías 55


    O vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.

    Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.

    Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim (JESUS); ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi.

    Eis que eu o dei (JESUS) por testemunha aos povos, como líder e governador dos povos.
    Paulo Cezar
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